O
desporto feminino nacional ganhou, no dia 27/10/2012, um novo rosto: “As
Guerreiras do Judô Brasileiro”.
Nesse
quadro evolutivo é importante reconhecer que o Voleibol de quadra e de areia saíram
na frente, porém, agora, é o Judô feminino
que dá seqüência a essa epopéia, através de um bem elaborado programa de treinamentos,
intercâmbios técnicos com os principais centros mundiais, participação assegurada
nos eventos do calendário internacional, pré-seleção de um grupo de judocas de alto
rendimento, estabelecimento e perseguição de metas, obtenção de verbas
governamentais, patrocínios, apoios institucionais e uma comissão técnica altamente
qualificada.
Finalmente,
após décadas de desinteresse institucional para com os nossos representantes
esportivos, que inúmeras vezes sequer obtinham equipamentos próprios para
treinar, até mesmo simples sapatilhas para competirem em prova olímpica de salto
em altura (1964), patrocinadores (pessoas físicas e jurídicas) saíram na frente
dando um alento ao esporte nacional de competição.
Aproveito
esta oportunidade para relembrar alguns nomes de pioneiros da iniciativa
privada que, por possuírem uma visão
cidadã e mercadológica muito acima de seu tempo, perpetuaram
seus nomes na história do esporte nacional: refiro-me, especificamente, ao
empresário Antonio Carlos de Almeida Braga, o conhecido e estimado “Braguinha” e à
Companhia Atlântica-Boavista de Seguros.
A
partir daí, progressivamente, inúmeras empresas perceberam a exposição e a representatividade
internacional que lhes passou a ser conferida a cada pódio alcançado por seus
patrocinados, com direito às seguidas ascensões do pavilhão nacional e às
execuções do hino pátrio.
Sábado, dia 27/10/2012,
durante o Campeonato Mundial por Equipes Sênior, a seleção brasileira feminina de
judô trouxe um novo motivo de comemoração ao classificar-se em 3º lugar
(medalha de bronze).
A equipe do BRASIL composta
por Sarah Menezes (52kg), Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Flávia
Gomes (57kg), Rafaela Silva (63kg), Katherine Campos (63kg), Maria Portela
(70kg), Nádia Merli (70kg), Maria Suelen Altheman (+70kg) e Rochele Nunes
(+70kg) obteve uma colocação jamais alcançada, nesta modalidade, dominada por
atletas asiáticas e européias.
A seleção brasileira
feminina de judô iniciou sua participação no evento derrotando a equipe do
México por 5x0.
Em seguida, na disputa
pelas quartas-de-final, o adversário enfrentado foi a poderosa equipe japonesa,
que teve muita dificuldade em nos superar, conforme pode ser constatado pelo apertado
placar de 3 a
2.
Eliminadas na disputa
do título da categoria passaram a competir pelo 3º lugar, ocasião em que
enfrentaram e venceram a valente Seleção da Turquia por 3x2.
A medalha de bronze foi
obtida após a equipe derrotar a Mongólia por 5x0 com vitórias de Érika Miranda
(52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Rafaela Silva (63kg), Maria Portela (70kg) e
Maria Suelen Altheman (+70kg).
Algumas Guerreiras do Judô Brasileiro
Confederação Brasileira de Judô
Diretor Técnico Prof. Ney Wilson Pereira da
Silva
Técnica da Seleção Profª Rosicléia Campos
Autor: Augusto Acioli de Oliveira
Judô Clube Juventude (1964-1971)
3º Dan diplomado pelo prof. Fuyuo Oide da Associação Lapa-Budokan em 25/05/1969
augao148@gmail.com
Bibliografia:
Portal da Confederação Brasileira de Judô
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Judôrio - Site Oficial da FJERJ
Prof. Francisco Arroio
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