quarta-feira, 31 de outubro de 2012

“AS GUERREIRAS DO JUDÔ BRASILEIRO”



O desporto feminino nacional ganhou, no dia 27/10/2012, um novo rosto: “As Guerreiras do Judô Brasileiro”.

Nesse quadro evolutivo é importante reconhecer que o Voleibol de quadra e de areia saíram na frente, porém, agora, é o  Judô feminino que dá seqüência a essa epopéia, através de um bem elaborado programa de treinamentos, intercâmbios técnicos com os principais centros mundiais, participação assegurada nos eventos do calendário internacional, pré-seleção de um grupo de judocas de alto rendimento, estabelecimento e perseguição de metas, obtenção de verbas governamentais, patrocínios, apoios institucionais e uma comissão técnica altamente qualificada.

Finalmente, após décadas de desinteresse institucional para com os nossos representantes esportivos, que inúmeras vezes sequer obtinham equipamentos próprios para treinar, até mesmo simples sapatilhas para competirem em prova olímpica de salto em altura (1964), patrocinadores (pessoas físicas e jurídicas) saíram na frente dando um alento ao esporte nacional de competição.

Aproveito esta oportunidade para relembrar alguns nomes de pioneiros da iniciativa privada que,  por possuírem uma visão cidadã e mercadológica muito acima de seu tempo, perpetuaram seus nomes na história do esporte nacional: refiro-me, especificamente, ao empresário Antonio Carlos de Almeida Braga, o conhecido e estimado “Braguinha” e à Companhia Atlântica-Boavista de Seguros.

A partir daí, progressivamente, inúmeras empresas perceberam a exposição e a representatividade internacional que lhes passou a ser conferida a cada pódio alcançado por seus patrocinados, com direito às seguidas ascensões do pavilhão nacional e às execuções do hino pátrio.

Sábado, dia 27/10/2012, durante o Campeonato Mundial por Equipes Sênior, a seleção brasileira feminina de judô trouxe um novo motivo de comemoração ao classificar-se em 3º lugar (medalha de bronze).
A equipe do BRASIL composta por Sarah Menezes (52kg), Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Flávia Gomes (57kg), Rafaela Silva (63kg), Katherine Campos (63kg), Maria Portela (70kg), Nádia Merli (70kg), Maria Suelen Altheman (+70kg) e Rochele Nunes (+70kg) obteve uma colocação jamais alcançada, nesta modalidade, dominada por atletas asiáticas e européias.
A seleção brasileira feminina de judô iniciou sua participação no evento derrotando a equipe do México por 5x0.
Em seguida, na disputa pelas quartas-de-final, o adversário enfrentado foi a poderosa equipe japonesa, que teve muita dificuldade em nos superar, conforme pode ser constatado pelo apertado placar de 3 a 2.
Eliminadas na disputa do título da categoria passaram a competir pelo 3º lugar, ocasião em que enfrentaram e venceram a valente Seleção da Turquia por 3x2.
A medalha de bronze foi obtida após a equipe derrotar a Mongólia por 5x0 com vitórias de Érika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Rafaela Silva (63kg), Maria Portela (70kg) e Maria Suelen Altheman (+70kg). 
Algumas Guerreiras do Judô Brasileiro








Confederação Brasileira de Judô
Diretor Técnico Prof. Ney Wilson Pereira da Silva


Técnica da Seleção Profª Rosicléia Campos


Autor: Augusto Acioli de Oliveira
Judô Clube Juventude (1964-1971)
3º Dan diplomado pelo prof. Fuyuo Oide da Associação Lapa-Budokan em 25/05/1969
augao148@gmail.com
Bibliografia:
Portal da Confederação Brasileira de Judô
Google
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Judôrio - Site Oficial da FJERJ
Prof. Francisco Arroio
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